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Deu no blog Artur

19 out

Via Site CUT

Diretor de Tropa de Elite, Chico Buarque, Zeca Pagodinho e muitos outros estão com Dilma. E você?

Artistas e intelectuais de diversos segmentos estiveram na noite desta segunda-feira (18) no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, para um ato em apoio à candidata, Dilma Rousseff.
De José Padilha, diretor de filmes como Tropa de Elite 1 e 2, a Chico Buarque, passando por Zeca Pagodinho, Alceu Valença, Mano Brown, Oscar Niemeyer e Ziraldo (leia alguns nomes na lista abaixo), todos assinaram um manifesto a favor do projeto de governo que permitirá ao Brasil continuar crescendo com liberdade de expressão, inclusão social e soberania.

Como disse o rapper GOG, de Brasília, “a periferia hoje respira melhor porque teve oportunidade.”
O cantor e compositor Chico Buarque destacou que não é da índole de Dilma “desprezar sem-terra, garis e professores” e acrescentou que atualmente o Brasil “não fala fino com Washington e grosso com Bolívia e Paraguai.”

Para o teólogo e escritor Leonardo Boff, o que as classes dominantes não tolaram é o fato de um filho da pobreza, que veio lá de baixo, chegar a ser presidente. “Para eles, um peão como Lula deveria estar na fábrica produzindo para eles, a presidência deveria ser um lugar reservado para a elite. Eles fazem políticas ricas para os ricos e pobres para os pobres.”

Ao citar avanços na educação como a criação de 14 universidades federais, 134 campis universitários no interior no País, 200 escolas técnicas e a inclusão de 700 mil estudantes por meio do ProUni, ele ressaltou que o governo Lula foi responsável pela passagem de “um Estado privatista e elitista para outro que coloca o social como o eixo estruturador da atividade política e devolve dignidade aos humilhadoes e ofendidos.”
Ao final, Boff lembrou que Dilma vem sofrendo muita calúnia e muita distorção e, citando um trecho de “Os Lusíadas” – “depois de procelosa tempestade/Traz a manhã serena claridade -, disse: “dia 31 será o dia da manhã de claridade.”

Dilma encerrou o ato firmando o compromisso de zerar a miséria no Brasil, manter a valorização da cultura nacional e utilizar os recursos do pré-sal para financiar o combate à pobreza e o desenvolvimento da educação, da saúde e do crescimento sustentável. “Eu acredito que uma campanha de ódio que se desencadeou será vencida pela esperança e pelo amor. O amor e a solidariedade que nos levaram a colocar paixão nessa luta por um Brasil desenvolvido e socialmente justo.”

Saiba quem está com Dilma:

Alceu Valença (cantor)
Alcione (cantora)
Antonio Pitanga (ator)
Beth Carvalho (cantora)
Chico Buarque (cantor)
Chico César (cantor)
Chico DiaZ (ator)
Dalmo Dallari (professor emérito da USP)
Débora Colker (bailarina)
Diogo Nogueira (cantor)

Dira Pares (atriz)
Elba Ramalho (cantora)
Emir Sader (sociólogo)
Fernando Morais (escritor)
Fred 04 (cantor)
Geraldo Azevedo (cantor)
Gabriel Chalita (ex-secretário da Educação do governo Geraldo Alckmin)
Gilberto Gil (cantor)
GOG (cantor)
Hugo Carvana (ator)
João Bosco (cantor)
Jonas Bloch (ator)
José Celso Martinez Correa (dramaturgo)
José de Abreu (ator)
José Padilha (cineasta)
Leci Brandão (cantora)
Leonardo Boff (teólogo e escritor)
Lucélia Santos (atriz)
Mano Brown (cantor dos Racionais Mcs)
Margareth Menezes (cantora)
Marcelo Serrado (ator)
Marcio Thomaz Bastos (advogado)
Marcos Frota (ator)
Maria Rita Khel (psicanalista)
Marilena Chauí (filósofa)
Martinália (cantora)
Miguel Nicolelis (cientista)
Monarco (cantor)
Naná Vasconcellos (músico)
Neguinho da Beija-Flor (cantor)
Nelson Sargento (cantor)
Oscar NIemeyer (arquiteto)
Osmar Prado (ator)
Oliver Stone (cineasta)
Paulo Betti (ator)
Pedro Cardozo (ator)
Renato Borghetti (cantor)
Rildo Hora (cantor)
Rosemery (cantora)
Rui Guerra (cineasta)
Sérgio Vaz (escritor da Cooperifa)
Sérgio Mamberti (ator)
Tássia Camargo (atriz)
Teresa Cristina (cantora)
Tom Morello (guitarrista do Rage Against The Machine)
Tom Zé (cantor)
Wagner Tiso (maestro)
Yamandu Costa (músico)
Zeca Pagodinho (cantor)
Ziraldo (cartunista)

A igreja é contra o PT, vamos combatê-la!

18 out

O PT não pode se calar diante da onda de calúnias que tem surgido contra a candidatura de Dilma Rousseff nestas eleições.

A direita reacionária usa aquela mesma parcela da Igreja Católica que apoiou o golpe de 64 para espalhar boatos sobre as posições do nosso partido e de nossa candidata. Não iremos nos calar diante de calúnias ditas por padres suspeitos de servir a interesses escusos de nossos adversários.

Precisamos salvar o Brasil do atraso, e fazer a defesa enfática de um Estado laico, que só será possível com a eleição de Dilma Rousseff. A Igreja é que deve se submeter ao Estado, e não o contrário. Este caminho já foi traçado pelo companheiro Hugo Chávez na Venezuela: depois de sofrer uma campanha sórdida como a que estamos sofrendo agora, decretou a laicidade do Estado, e agora é o governo venezuelano que controla sua própria Igreja.

O PT já está processando a Diocese de Guarulhos (SP) por conta da tentativa de interferir no processo eleitoral, mandando imprimir panfletos que denigrem nosso partido e nossa candidata. Não podemos permitir esse tipo de abuso, e faremos o combate de todas as maneiras possíveis. Precisamos continuar pressionando o comando do partido, dito moderado, para que continue defedendo os valores que historicamente são bandeiras do PT.

Nós acreditamos na liberdade religiosa, desde que a fé não seja usado como instrumento de dominação da vontade do povo por parte do Vaticano, como vemos acontecer desde as Cruzadas. Pesquisem o histórico dos chamados sacerdotes que se opõem ao PT e tentam manipular a opinião pública contra nós. Está claro que D. Paulo já não tem mais a capacidade de liderar sua Igreja, e uma intervenção se mostra cada vez mais necessária. Temos que agir para que lideranças progressistas, como Leonardo Boff, ganhem espaço na hierarquia católica.Do que a Igreja Católica tem tanto medo? Será da nossa proposta de incluir padres na CPI da Pedofilia?

Dilma e Lula devem falar para os pobres

17 out

Via Escrevinhador

O PT e Dilma perderam o apoio da classe média. Mesmo uma boa parte da nova classe “C”, lulista, afastou-se de Dilma – assustada com a boataria religiosa e com a campanha de calúnias.

O “Datadvinhador” (instituto mantido por esse Escrevinhador) já havia detectado essa tendência, através de duas pesquisas qualitativas.

1) Na sala de um dos meus filhos (escola particular liberal, “cabeça”, na zona sul de São Paulo), ele me conta, sou o único pai que não votará Serra ou nulo (marinistas) nesse segundo turno. “O engraçado, pai, é que os professores são quase todos Dilma”, estranhou o garoto, de 13 anos – o que me leva a concluir que permanecem firmes com a candidata de Lula os setores de classe média que têm tradição de sindicalização, e consciência aguçada de classe (como professores, bancários etc).

2) Numa festa recente de jornalistas bem empregados, numa das maiores corporações de mídia do país, a esmagadora maioria estava com Serra – relata minha mulher. Num grupo de 20 ou 30, só 2 se declaravam eleitores de Dilma. Mesmo assim, mantinham-se acuados, silenciosos – enquanto a maioria serrista era barulhenta. Nesse caso, nenhum espanto – o jornalista parece ser o profissional de classe média que melhor incorporou a agenda neo-liberal dos anos 90, e que mais se identifica com os patrões, tendo dificuldade enorme de se enxergar como trabalhador.

As minhas “qualis” não erram.

E agora a pesquisa CNT/Sensus confirmou: Serra tem 70% dos votos e Dilma apenas 30% entre quem ganha mais de 20 salários mínimos (ou seja,, mais de 10 mil reais); na faixa até 1 salário mínimo. Dilma tem 53% e Serra 36%.

O corte de classe é impressionante. O mapa eleitoral da votação no primeiro turno – no Rio e em São Paulo – é outro indicativo. Dilma ganhou nas periferias paulistanas, nas cidades operárias da grande São Paulo, e Serra deu lavada no bairros centrais, grã-finos, e também naqueles da baixa classe média. No Rio, Serra liderou em boa parte da zona sul e na Barra. Dilma deu lavada na zona Oeste e na Baixada Fluminense.

Alguns gênios do marketing eleitoral acham que “o PT precisa se comunicar melhor com a classe média”. Pelo que ouço na rua, penso um pouco diferente: a classe média quer sangue, quer arrancar dedo de petista como fez no Rio em 2006. A classe média e boa parte da elite acham que Dilma é um monstro, “uma terrorista, que nem pode ir pros Estados Unidos” (como disse um amigo do meu filho, repetindo o que deve ter ouvido dos pais).

Diante disso, como perguntava Lênin: que fazer?

Já disse aqui: a campanha de Lula deveria aprofundar o corte de classe. Jogar pesado. Dizer a verdade: Serra é o candidato dos ricos, Dilma dos pobres. O PT parece fugir da luta de classe – mas a danada está sempre atrás dele…

É hora de trabalhar com a realidade. Carimbar nos tucanos que eles são os candidatos da elite paulista e sulista. Dilma é a candidata do Norte/Nordeste, dos pobres e dos trabalhadores organizados em todo o país.

A classe média, se for o caso, tenta-se ganhar depois – durante o governo (se bem que eu tenha quase certeza: essa é caso perdido).

O Portal Vermelho traz excelente matéria mostrando bem o corte de classe. Dilma e a coligação que a apóia não deviam fugir dessa realidade. Ao contrário, deveriam mergulhar de cabeça. Até porque é inevitável.

O Brasil ainda é um país de muitos pobres. Essa massa, imensa, apesar de todo o bombardeio midiático e religioso, segue ao lado de Lula e Dilma. Esse é o patrimônio maior da candidatura Dilma. Patrimônio que – com Lula em campo – pode decidir essa eleição que se tornou tão difícil e imprevisível na reta final.

A seguir, a matéria do “Vermelho” sobre esse mesmo tema:

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SENSUS: SERRA LIDERA ENTRE OS RICOS; DILMA ESTÁ NA FRENTE ENTRE OS POBRES

O presidenciável tucano é o preferido da elite. De acordo com a pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta quinta-feira (14), o ex-governador de São Paulo registra a impressionante marca de 70% dos votos entre os eleitores que ganham acima dos 20 salários mínimos, que são menos de 1% da população. Dilma Rousseff lidera entre os mais pobres.

Na faixa de renda de até um salário mínimo, Dilma leva vantagem. Tem 53,3% da preferência dos eleitores contra 36,5% de José Serra. A vantagem da petista é confirmada ainda entre a população que ganha entre um a cinco salários. Neste cenário, Dilma tem 48,1% contra 41,7% do representante tucano na corrida pelo Palácio do Planalto.

Nos mapas ao lado, que mostram como se dividiu o eleitorado nas duas maiores cidades do país (Rio de Janeiro e São Paulo) fica evidente a preferência dos mais ricos por Serra (áreas azuis, regiões ricas das cidades) e dos moradores das periferias por Dilma (áreas vermelhas).

Como renda e escolaridade são fatores que sempre andaram juntos no Brasil, parte da população mais escolarizada também manifestou, conforme o levantamento CNT/Sensus, preferência em votar no ex-governador de São Paulo no turno suplementar do processo eleitoral. Entre aqueles que têm ensino superior, Serra lidera com 48,4% contra 40,5% de Dilma, uma vantagem não muito significativa. Na faixa de eleitores com escolaridade até a 4ª série do Ensino Fundamental, em contrapartida, Dilma é a candidata de 52,1% dos entrevistados, enquanto Serra tem 37,6% entre esse público.

A escolha de Dilma Rousseff é verificada ainda no eleitorado do sexo masculino, que tem 49,5% de seus representantes afirmando votar na petista no segundo turno. Entre as mulheres, 44,3% preferem Dilma e 43,5% optam por José Serra.

A pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela CNT apontou nesta quinta a liderança da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, com 52,3% dos votos válidos. O tucano José Serra, por sua vez, registra 47,7% da preferência do eleitorado, também considerando os votos válidos. Na pesquisa estimulada, quando são medidos os votos totais, a pesquisa registra, no entanto, empate técnico entre os dois presidenciáveis, com Dilma computando 46,8% e Serra, 42,7%. Nesta situação, votos brancos e nulos chegam a 4,0%. Eleitores indecisos atingem o patamar de 6,6%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Quando computada a intenção de votos de forma espontânea – situação em que ao eleitor não é apresentada uma lista com os candidatos – Dilma Rousseff segue na dianteira com 44,5%, ao passo que José Serra registra 40,4%. Brancos e nulos nessa situação são de 4,0%. Eleitores indecisos são 10,6%.

O levantamento CNT/Sensus ouviu 2 mil pessoas entre os dias 11 e 13 de outubro. Registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 35560/2010, tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

 

Demagogia do Serra;missa com presença de Serra acaba em tumulto

17 out

Via Amigos da Presidente Dilma

A visita do candidato José Serra (PSDB) à cidade de Canindé, a cerca de 120 km de Fortaleza, acabou em confusão na tarde deste sábado (16). Depois de se reunir com alguns prefeitos e o senador Tasso Jereissati (PSDB), o tucano foi hostilizado por um grupo de militantes do PT.
Durante a missa celebrada na Basílica de Canindé, o padre disse que eram mentirosos os panfletos que circulavam na igreja afirmando que a candidata petista, Dilma Rousseff, era a favor do aborto e tinha envolvimento com grupos terroristas como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e ainda criticou a postura dos tucanos. Foi o suficiente para se instaurar a confusão.
O senador Tasso se exaltou e foi tomar satisfação do padre, afirmando que era um “padre petista” como aquele que estava “causando problemas à igreja”. Alguns partidários do tucano também se exaltaram e o padre saiu escoltado por seguranças. Nenhum membro da administração da paróquia confirmou o nome de padre. Disseram apenas que ele não era da cidade.
Militantes do PT, com bandeiras como nome de Dilma, estavam na porta da basílica na saída da missa. Houve um princípio de briga entre eles e os militantes do PSDB.
Após a confusão durante a missa, em homenagem à Romaria de São Francisco de Assis, quando a cidade recebe pelo menos 100 mil visitantes durante todo o mês, José Serra deu uma rápida entrevista aos jornalistas.
“Vou fazer muito pelo Nordeste e pelo Ceará. Vou terminar as obras que este governo deixou pela metade”, frisou o tucano dizendo-se devoto de São Francisco de Assis e da própria cidade, Canindé.
Com informações de Aécio Santiago

Datafolha abala otimismo tucano e anima militância pró-Dilma

16 out

Via Vermelho.org

A grande mídia, a oposição e até mesmo lideranças da base governista alimentaram nos últimos dias a suspeita de que a segunda pesquisa Datafolha do segundo turno traria o candidato da direita, José Serra, encostado na candidata da esquerda, Dilma Rousseff (PT). Mas não foi isso que aconteceu. Dilma continua com 8 pontos de vantagem sobre o tucano e o Datafolha ainda mostra um recorde na avaliação positiva do governo Lula.

Foi o que bastou para acabar com o otimismo na campanha tucana e reanimar a militância pró-Dilma. O desencanto da oposição com os números do Datafolha pode ser percebido pelo Twitter. Enquanto os usuários do microblog, alinhados com a candidatura de Serra, reclamavam de suposta manipulação de números, os apoiadores de Dilma comemoravam a dianteira da candidata e a boa avaliação do governo.

O ultra-direitista Reinaldo Azevedo, da igualmente reacionária revista Veja, vociferava contra o instituto de pesquisa: “O Datfolha afronta a matemática…”, reclamou o jornalista, que havia postado em seu blog, pouco antes da pesquisa ser divulgada, que o Datafolha traria Dilma com apenas seis pontos de vantagem sobre Serra.

Já o cientista político e sócio da consultoria Arko Device, Murillo de Aragão, comentou em seu microblog que “considerando toda a onda da semana, o resultado do Datafolha é excepcional para a Dilma”.

O ex-vereador de Capivari (SP) pelo PT, Luís Antônio Albiero, também usou o Twitter para comentar a pesquisa, mas fez um alerta válido: “Alô, militância #Dilma13. Legal o DataFolha, a Istoé, os programas de TV. Mas não podemos permitir que pesquisas e mídia pautem nosso ânimo!”.

Quando a notícia sobre os novos números do Datafolha foi dada no evento do qual Dilma participava na zona leste de São Paulo, a militância ficou empolgada.

Dilma mantém vantagem de 8 pontos

Segundo o Datafolha divulgado nesta sexta-feira pelo Jornal Nacional, o cenário é de estabilidade. Dilma Rousseff (PT) tem 54% dos votos válidos, contra 46% de seu oponente, José Serra (PSDB). Os números são iguais aos registrados na pesquisa realizada na semana passada .

Em votos totais, a petista registrou uma leve oscilação para baixo, passando de 48% para 47%, enquanto o tucano se manteve com 41%. De acordo com a pesquisa, a taxa de indecisos oscilou para cima e agora está em 8% (na pesquisa anterior era 7%). Os que pretendem anular o voto ou votar em branco, 4%, eram em número idêntico na semana anterior.

Para o Datafolha, essa oscilação se explica por uma queda de 3 pontos percentuais entre o eleitorado de menor escolaridade, que representa 47% do total de eleitores no Brasil.

A pesquisa foi realizada nos dias 14 e 15 de outubro com 3.281 eleitores de 202 municípios brasileiros e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi encomendado pela Folha e a Rede Globo, e foi registrada no TSE sob o número 35.746.

Votação por regiões; Dilma cresce no Sudeste

Além dos números gerais, o Datafolha também calculou o percentual alcançado pelos candidatos em segmentos do eleitorado como sexo e nas regiões do país. O quadro ao lado mostra as intenções de voto totais (que não incluem brancos, nulos e indecisos) de Dilma e Serra apuradas pelo instituto.

Entre os homens, Dilma aparece com 51% das intenções dos votos totais, contra 39% de Serra. Já entre as mulheres, Dilma e Serra têm, individualmente, 43% das intenções

No Norte/Centro-Oeste, Dilma foi de 44%, apurados no levantamento de 10 de outubro, para 45%, e Serra manteve os 46% da pesquisa anterior.

No Sudeste, Dilma foi de 41% para 43%, enquanto Serra se manteve em 44%.
No Sul, Dilma foi de 43% para 40%; novamente, Serra manteve o índice anterior, de 48%, de acordo com o Datafolha.

No Nordeste, Dilma passou de 62% para 60%; Serra foi de 31% para 30%.

Presidente do PT diz que candidatura da Dilma voltou a crescer

O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, disse que as pesquisas internas de acompanhamento diária da campanha, encomendadas ao Ibope e Vox Populi, indicam uma retomada do crescimento da candidata petista. Segundo Dutra, esse rastreamento mostrou o pior resultado para Dilma na segunda-feira, quando a diferença com o tucano José Serra caiu para 5 pontos. Nesta sexta-feira, disse, a diferença foi ampliada para 10 pontos.

“Pelos nossos levantamentos, essa diferença chegou a 5 pontos, mas agora a Dilma começa a dar uma recuperada”, disse Dutra.

Dutra disse ainda que a partir de agora a campanha de Dilma ganha novo impulso, com um chamamento à militância.

O comando de campanha de Dilma reuniu-se na manhã desta sexta-feira em Brasília e, com a presença do presidente Lula, cobrou uma presença maior dos militantes na rua e da própria candidata.

Ficou estabelecida no encontro a estratégia de concentrar a campanha de Dilma nos maiores centros – São Paulo, Minas Gerais e também no Paraná -, mas o Norte e Nordeste não serão descuidados e deve haver eventos na candidata no Ceará, Pernambuco, Bahia e Amazonas.

“Conversamos sobre a necessidade de botar o bloco na rua. Já estamos fazendo isso, conversando com vereadores, deputados estaduais, federais, prefeitos, é um processo de chamamento. Numa disputa como essa a militância faz a diferença. A perplexidade (que houve no fim do primeiro turno) já está superada”, afirmou o presidente do PT, José Eduardo Dutra.

Recorde na aprovação ao presidente Lula

A mesma pesquisa Datafolha mostra que a aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a subir na reta final da eleição, após meses de estabilidade, e atingiu na segunda semana de outubro seu maior índice desde que o petista foi eleito.

Pela primeira vez, a aprovação do presidente chega a 81% de ótimo/bom, recorde na série histórica do Datafolha.

No levantamento realizado na semana passada, 78% dos eleitores brasileiros consideravam a administração de Lula ótima ou boa. Antes, a melhor avaliação havia sido atingida em 24 de agosto (79%).

O pior momento do petista na Presidência foi entre outubro e dezembro de 2005, quando 28% avaliavam-na como ótima ou boa. Nessa época, Lula enfrentava as denúncias relacionadas ao mensalão.

No levantamento atual, 15% consideram o atual governo regular, enquanto 4% avaliam que ele é ruim ou péssimo.

A nota atribuída ao governo Lula no levantamento atual é de 8,1, ante 8 na semana passada.

Da redação,
Cláudio Gonzalez, com agências

A movimentação dos bispos pró-Dilma

16 out

Via Luis Nassif

Do Adital –

No segundo tempo a bola vai rolar elegantemente pelo gramado e balançar a rede, é goool do Brasil…

Dom Luiz C. Eccel *

Adital –
Desde que fiquei sabendo das candidaturas à Presidência da República, tive uma só atitude: não quero subestimar nenhum dos(as) candidatos(as), pois não sou melhor do que ninguém, e muito menos dono da verdade.

Pensava: aquele(a) que ganhar fará o melhor pelo nosso Brasil, pois irá se assessorar de pessoas competentes e honestas, e basta.

Passados alguns dias, iniciaram as propagandas eleitorais. Subitamente, a minha caixa de correio foi tomada por uma “avalanche” de e-mails contra uma candidata apenas, a Dilma Rousseff. Preciso dizer com todas as palavras, que fiquei indignado.

É importante dizer que logo que saiu a lista dos candidatos eu fiz a minha escolha.

 

Para eleitor, Dilma venceu debate do domingo, diz CNT/Sensus

14 out

Via Portal Terra

Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta quinta-feira (14) aponta que 20,9% do eleitorado assistiu ao primeiro debate promovido pela TV Bandeirantes no último domingo (10). No entanto, 40,3% não ouviram falar ou tiveram conhecimento da realização do debate. Dos entrevistados, 27,2% “ouviram falar” ou conversaram sobre o debate.

Daqueles que acompanham a íntegra ou parte do debate em que a petista Dilma Rousseff atacou pela primeira vez publicamente o tucano José Serra, 54,7% consideraram que a petista saiu vitoriosa do embate. Outros 45,3% apontaram Serra como o vencedor no último domingo.

A pesquisa CNT/Sensus aponta ainda liderança da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, com 52,3% dos votos válidos. O tucano José Serra, por sua vez, registra 47,7% da preferência do eleitorado também considerando os votos válidos. Na pesquisa estimulada, quando são medidos os votos totais, a pesquisa registra, no entanto, empate técnico entre os dois presidenciáveis, com Dilma computando 46,8% e Serra, 42,7%. Nesta situação, votos brancos e nulos chegam a 4,0%. Eleitores indecisos atingem o patamar de 6,6%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

O levantamento CNT/Sensus ouviu 2 mil pessoas entre os dias 11 e 13 de outubro. Registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 35560/2010, tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais.

 

Sem comentários

Dilma, que recebeu apoio formal do Partido Progressista (PP) durante almoço nesta quinta-feira (14), não comentou os resultados da pesquisa CNT/Sensus e tampouco o primeiro registro de empate técnico feito por um instituto de pesquisa no segundo turno do processo eleitoral. “Não comento pesquisa, vocês sabem disso”, disse a ex-ministra.

 

À luta, companheiros!

14 out

Agora é a hora do PT defender suas bandeiras, ganhar as ruas, pintar o Brasil de vermelho.

O segundo turno dessas eleições é um momento histórico. Ideal para mostrarmos que o povo quer o governo do PT. Nove dos 11 ministros do STF foram indicados pelo presidente Lula. Conquistamos maioria nas duas casas legislativas e temos vários governadores eleitos nos aliados PSB e PMDB.

Precisamos fazer de tudo para eleger a companheira Dilma Rousseff. Só assim poderemos intensificar nossas ações e finalmente implementar as políticas socialistas que defendemos há 30 anos.
Nossa militância tem de ir às ruas mostrar que nosso projeto é o mais ousado para o Brasil. E que a companheira Dilma é a pessoa mais preparada para nos guiar nesta virada à esquerda verdadeira. Não podemos nos curvar diante das pressões da mídia vendida, que tenta impor os temas dos coronéis da direita à nossa candidata. Nós sabemos dos compromissos da companheira Dilma com nossos valores e ideais. Há 30 anos esperamos por esse momento. Se Lula não conseguiu impor a nossa voz, foi por força das dificuldades de governar um país tão grande e complexo. Mas Dilma não se curvará diante das elites, da mídia e dos tucanos amigos de FHC e Serra!

Chegou a hora da onda vermelha tomar conta do Brasil! Chegou a hora de eleger Dilma Presidente! Vote 13!

Pesquisas mostram candidatos estabilizados. Dilma continua favorita, mas a luta é voto a voto.

14 out

Via Os amigos do presidente Lula

Duas pesquisas divulgadas hoje mostram que os votos no 2º turno se acomodaram.

Ibope divulgado hoje (13/10):
Dilma: 49%
Serra: 43%
Brancos e nulos: 5%
Indecisos: 3%

Vox Populi divulgado hoje (13/10):
Dilma: 48%
Serra: 40%
Brancos e nulos: 6%
Indecisos: 6%

Datafolha (semana passada):
Dilma: 48%
Serra: 41%
Brancos e nulos: 4%
Indecisos: 7%

As pesquisas mostram uma acomodação com Dilma entre 48 e 49% e Serra entre 40 e 43%. Os eleitores de Marina já escolheram seu lado, e são poucos os indecisos, que deverão distribuirem-se entre as duas candidaturas, sem alterar muito os números.

A acomodação mostra que, se ninguém fizesse mais campanha, Dilma venceria.

Mas a eleição está longe de estar definida, apesar da tendência favorável para Dilma, porque ainda tem muita campanha pela frente.

Para Serra vencer precisa tirar votos de Dilma. Para Dilma vencer basta manter seus votos, mas, por segurança, é importante lutarmos para conseguirmos ampliar a vantagem. Aliás, o esforço para manter os votos é o mesmo necessário para ampliar.

Vencerá quem fizer a melhor campanha, e para isso cada um de nós tem que lutar para conquistar voto a voto.

Dialogue com parentes e amigos. Repasse informações importantes por email, divulgue em rede sociais, no orkut, no twitter, em blogs, em comentários nos portais, youtube, etc.

Lembre do quanto foi bom o governo Lula, e que Dilma foi a principal ministra que auxiliou a gerar resultados, e que só Dilma tem o compromisso de seguir o mesmo modelo de governo de Lula.

Lembre do pesadelo que foi o governo FHC, com desemprego e arrocho para a classe média (nem a tabela de imposto de renda era corrigida pela inflação, fazendo a cada ano pagar mais imposto), e que Serra tem tudo a ver com aquele governo, onde foi Ministro do Planejamento.

Serra não conseguiu planejar nem o setor elétrico, causando o racionamento do apagão.

Lembre que Serra foi o ministro das privatizações que privatizou errado. Vendeu a Vale do Rio Doce a preço de banana, lesando o patrimônio dos brasileiros. Isso não é apenas coisa do passado. Se essa mentalidade privatista voltar, a riqueza do pré-sal em vez de ficar para os brasileiros, irá para os estrangeiros, igual ao ouro do Brasil Colônia foi para Portugal e Inglaterra.

Serra privatizou com contratos de concessão com tarifas extorsivas de pedágios e de telefonia (não adianta vir querer jogar na conta dos 8 anos do governo Lula, porque depois de assinado o contrado de concessão no governo FHC, não tem como baixar as tarifas de telefone por decreto, enquanto a concessão não vencer).

Sobre corrupção, tem mais notícia no governo Lula, porque existe o combate permanente à corrupção, não há abafamento, quem anda fora da linha é entregue à justiça e a imprensa não é comprada pelo governo, denunciando o que existe e o que não existe.

No governo de Serra e FHC, a corrupção era abafada, quase ninguém era preso, nem punido. Não deixava fazer CPI. Teve época da Polícia Federal não ter verba nem para a gasolina das viaturas, precisava contratar mais policiais. Tinha o engavetador geral da república. E a imprensa abafava boa parte dos escândalos daquele governo, porque apoiava o governo.

Em São Paulo, Serra agiu do mesmo jeito como governador: impediu CPI’s, a Polícia Civil é sucateada, tirando a capacidade de investigação e de fazer operações como a Polícia Federal, e Serra compra anúncios e assinaturas de jornais, revistas e TVs, fazendo os donos serem dóceis à ele, a ponto de Serra pedir a cabeça de jornalistas que denunciam falcatruas em seu governo.

Lembre que corrupção é igual higiene. Todo governo é atacado pela sujeira da corrupção. O governo Lula toma banho e lava a sujeira todo dia, mantendo-se limpo. Serra mantém a sujeira no governo passando um perfume para encobrir o mau-cheiro.

Fim ao PIG.

9 out

Via Blog da Dilma

Os demotucanos não fizeram outra coisa nestes últimos anos a não ser mentir. O governo do presidente Lula foi contundente em abrir um novo paradigma de desenvolvimento e evolução para o Brasil. Deixou para trás uma política arcaica, que não olhava para o povo mais necessitado; pobres e miseráveis.  Assumiu enfrentar uma realidade que nenhum outro presidente em nosso panteão ousou. Assumiu desenvolver o Brasil para todos, em prol de todos.  E não o usual do governo para amigos, com estatais sendo vendidas a preços irrisórios para compadres.

Ainda assim, governando na construção de um país menos desigual, o PIG continuou em seu histórico papel canhestro, com um protagonismo fincado em mentiras e inverdades, o criacionismo do engano e da má-fé. Mentiras em detrimento de um povo, historicamente, tão sofrido e explorado. Tivera o presidente Lula encontrado uma imprensa responsável e democrática, hoje o Brasil seria ainda melhor. Não se concebe como jornalistas defendem posições esdrúxulas e ultrapassadas, que por si já causam vergonha. Não suficiente este ponto, ainda o mais fazem na defesa de um grupelho fétido que andou de mãos dadas com a ditadura. Nasce assim, uma cumplicidade entres suas palavras, ditas ou escritas, e miséria que padece o grosso do povo brasileiro.

Agora, estes jornalistas resolveram, mais uma vez, pautar a discussão política nacional. Nunca antes na história deste país o aborto foi uma “clivagem” ideológica. Não se discutia nos outros meses do ano as posições pró ou contra aborto. A discussão em si já é canalha. Não se concebe uma pessoa comum ser contra a vida.

É mal caráter refinado 12 anos em barril de carvalho pretender que alguém da envergadura de uma candidata à presidência da República seja contra a vida. Querem ganhar seu sal no final do mês? Certo. Mas o façam com um mínimo de pudor moral. Execrem de si as heranças autoritárias, quando reinavam,  comparsas do poder absoluto da ditadura, no império da opinião brasileira. Este intervalo nebuloso já está há mais de 25 anos no nosso passado.  Os generais, em brilho e cobre, se foram do belo Palácio da Alvorada. Outra alternativa de opinião e crítica, leal à República,  já é possível.  Assumam o Brasil, com o respeito que o surrado povo brasileiro merece!